O Apple Card, cartão de crédito de propriedade da Goldman Sachs da Apple, já custou bilhões de dólares ao banco desde sua introdução em 2019.
O cartão, que é gerenciado por meio do iPhone da Apple e do aplicativo Wallet, efetivamente coloca o software da Apple em cima de um cartão de crédito Goldman Sachs padrão. Mas com o banco encarregado de todo o lado financeiro das coisas, agora é relatado que a joint venture está custando bilhões de dólares.
A notícia vem depois da Bloomberg (abre em nova aba) relatou novos detalhes de desempenho compartilhados por meio da parte de Soluções de plataforma do Goldman Sachs. Não é uma boa leitura, já que o Apple Card já fez parte do negócio, causando uma perda antes dos impostos de US$ 1,2 bilhão em apenas nove meses do relatório de 2022.
Crédito ruim
Mais números também não fazem as coisas parecerem melhores. A Bloomberg relata que a maior parte da perda antes dos impostos de US$ 1 bilhão da divisão para 2021 pode ser atribuída ao Apple Card “e cerca de US$ 2 bilhões em 2022 decorre principalmente do cartão Apple e da plataforma de empréstimos parcelados GreenSky, disseram as pessoas”, continua o relatório.
A Bloomberg também acredita que é possível que o Goldman Sachs esteja agora sob pressão para “abrandar” os negócios associados a tais perdas. Eles eram menos óbvios anteriormente, mas este novo relatório traz essas perdas à tona.
Embora não esteja sendo sugerido que o Goldman Sachs possa encerrar sua parceria com o Apple Card, o tempo certamente dirá. E se há uma coisa que os bancos não gostam de fazer é perder dinheiro.
Atualmente, o Apple Card está disponível apenas nos Estados Unidos e, embora haja rumores de um lançamento internacional, isso ainda não se concretizou. Talvez uma das razões para a falta de presença global do Apple Card seja que outros bancos simplesmente não estão dispostos a arriscar seus resultados. O Apple Card pode ser o melhor crédito para iPhone do mercado, mas o resto do mundo ainda nem teve a chance de usá-lo.